PALAVRA DOS FUNDADORES

Solange Syllos

Solange Syllos

(Idealizadora da Associação AÇÃO AVC)

O AVC é um mal súbito, ou seja, acontece repentinamente. Quando o indivíduo que sofreu o AVC sobrevive e tem alta hospitalar, o retorno para casa, na maioria das vezes vem acompanhado de limitações, que necessitam de acompanhamento e de um olhar especial.

Quando a família possui condições financeiras, pode contratar profissionais que vão acompanhá-lo durante a jornada de reabilitação e na busca da retomada de sua vida, porém, na maioria dos casos, essa conveniência não atinge a todos.

Muitas vezes, um dos familiares costuma assumir o papel de cuidador, mesmo despreparado e desinformado para essa função. A condição da família do indivíduo que sofreu o AVC ainda pode se agravar, considerando que muitas vezes o familiar que assumia a responsabilidade financeira da casa, é obrigado pelas circunstâncias a deixar o trabalho, para dedicar-se integralmente ao ente querido, gerando um grande impacto social.

Convivi com as perdas e as necessidades de informações que o AVC produz em uma família. Em fração de segundos tudo muda e muitas coisas desabam, tais como sonhos e planos.

Nesse difícil momento, sentimentos como a tolerância e perseverança ingressam na nossa vida. Todos os envolvidos precisam reinventar-se. Na construção de um novo EU, o acometido de AVC não pode nutrir o medo de mudanças.


“Há muros que só a paciência derruba…. há pontes que só o carinho constrói”. Cora Coralina


Os que passaram pela experiência do AVC, seja no papel de vítima da doença, ou do familiar aprende o valor de cada segundo na vida. Porque em apenas um segundo as situações se invertem, a vida se modifica e todos temos que aprender o verdadeiro sentido das palavras recomeço, paciência e perseverança.

Aprendemos também a distinguir (com grande dificuldade, é bem verdade) a dualidade entre aceitar as perdas e ao mesmo tempo criar coragem para o recomeço. A coragem chega de mansinho, vinda de uma força superior que nem sempre conhecemos, muitas vezes nem sabemos que temos ela dentro de nós.

Essa energia Universal Divina está presente dentro de cada um e trás a força em forma de semente, que cresce, se expande, transborda e faz a vida acontecer.

O AVC não pode representar a renúncia dos nossos melhores sonhos.


Sim, existe vida após o AVC.

Guilherme Syllos

Guilherme Syllos

(Co fundador da Associação AÇÃO AVC)

Sofri um AVC Hemorrágico aos 24 anos e uma nova jornada surgia na minha vida.

Quando retornei para o meu lar, estava bem diferente: sem capacidade de andar, fazendo uso da bengala, sem ler e escrever e com afasia.

Com tantas perdas, sentei comigo mesmo e tracei um plano, porque eu não iria ficar sentado vendo o mundo passar, tinha e tenho muitos planos para realizar, a minha estratégia era a cada ano fazer uma nova etapa.

Foram muitos anos de reabilitação, com várias conquistas, que relato em meu vídeo - clique aqui para acessá-lo.

Eu e a Solange, minha mãe, fundamos a Associação AÇÃO AVC, para compartilharmos conhecimentos e para que as pessoas tenham mais informações e entendimento sobre essa fase, do que eu tive.

Fiz faculdade de design, após o Acidente Vascular Cerebral porque o lado direito do cérebro (criatividade, artes, imagem) trazia mais fácilidade para mim do que o lado esquerdo (cálculos, raciocínios lógicos).

Sou reikiano, cromoterapeuta, designer gráfico e fotógrafo

Hoje, meu trabalho como design está voltado para as mandalas, principalmente e quero levar ao mundo uma energia e mensagem positiva e de esperança.

Minhas mandalas, são criadas com base nas fotografias, design gráfico, cromoterapia e o reiki.

Tinha e tenho muitos planos a realizar. Sim, existe vida após o AVC!

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